sábado, 21 de julho de 2018

Divórcio



Mateus 19:9 se aplica aos dois cônjuges: Se um adultera, o outro está livre para se divorciar e casar novamente.

Mateus 19:9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

*Problemas nos Casamentos (1 Cor 7)*

Nos versículos 10–24, Paulo faz seus comentários sobre os casamentos problemáticos. Ele considera dois cenários. O primeiro é um casamento Cristão onde ambos, marido e mulher, são salvos (Vs. 10-11). Se a esposa tiver de deixar o marido por algum motivo (talvez a crueldade dele), ela deve permanecer separada e não se casar novamente. Da mesma forma, o marido não deve se divorciar de sua esposa se ela o deixar. A razão é que pode haver uma oportunidade mais tarde para se “reconciliarem”. Se um ou ambos seguirem em frente e se casarem novamente, isso se tornaria impossível. Este foi um “mandamento” apostólico do Senhor.

No segundo cenário, Paulo não estava dando um mandamento apostólico do Senhor, mas seu conselho apostólico. Tem a ver com um casamento de incrédulos, onde uma das partes é salva. Assim, resulta um casamento misto - um parceiro é salvo e o outro não (Vs. 12-24). Ele não está se referindo a um Cristão que desobedeceu as Escrituras e se casou com um incrédulo. É, antes, uma situação que prevalecia em lugares onde o evangelho era novo - onde a graça de Deus penetra em um lar onde ambos, marido e mulher, estão perdidos, e um é salvo. Há misericórdia nesses casos, como o Apóstolo continua explicando.

Ele mostra que o parceiro incrédulo está em um lugar de favor exterior no Cristianismo. “o marido descrente é santificado pela mulher (crente)” (V. 14). Nos tempos do Antigo Testamento, se um Judeu se casava com um pagão, ele (ou ela) se profanava a si mesmo (Ed 9:1-5; Ne 13:23-28). No Cristianismo, é o contrário; se a graça de Deus trabalhou em um lar e uma pessoa foi salva, o parceiro incrédulo é santificado por sua conexão com seu parceiro crente. Mesmo ele sendo santificado, ainda é um incrédulo! Isso pode parecer estranho, mas é apenas uma santificação “externa” ou “relativa”.

Em tais casamentos mistos, se houver renúncia (abandono) voluntária por parte do incrédulo, o crente está livre para se casar novamente. Nota: o apóstolo não dá liberdade para o parceiro crente partir e se casar novamente (Vs. 15-16). Assim, a Escritura permite o novo casamento sob três condições:

• Morte (Rm 7:2; 1 Co 7:39).

• Renúncia (abandono) (1 Co 7:15). - quando o cônjuge descrente desiste do casamento

• Infidelidade (Mt 19:9).

Riqueza jamais sonhada

  Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entre...