quarta-feira, 27 de maio de 2015

Deus está comigo!



Deus está comigo
Salmos 56
Hino de Davi. Ao regente do coro — com a melodia de “A Pomba Calada em Terra Distante”. Escrito por Davi quando os filisteus o prenderam na cidade de Gate.

1Tem misericórdia de mim, ó Deus,
pois estou sendo atacado
por inimigos que estão sempre
me perseguindo!
2O dia inteiro eles me atacam,
e são muitos os que lutam contra mim.
3Quando estou com medo,
eu confio em ti, ó Deus Todo-Poderoso.
4Confio em Deus e o louvo
pelo que ele tem prometido;
confio nele e não terei medo de nada.
O que podem me fazer
simples seres humanos?
5O dia inteiro os meus inimigos
me atrapalham nos meus negócios
e só pensam em me prejudicar.
6Eles se reúnem em lugares escondidos,
olham o que estou fazendo
e ficam esperando uma oportunidade
para me matar.
7Ó Deus, castiga-os
por causa da sua maldade!
Mostra a tua ira
e derrota essa gente.
8Tu sabes como estou aflito,
pois tens tomado nota
de todas as minhas lágrimas.
Será que elas não estão escritas
no teu livro?
9Quando eu pedir a tua ajuda,
os meus inimigos fugirão.
Uma coisa eu sei: Deus está comigo.
10Eu louvo a promessa de Deus,
a promessa de Deus, o Senhor.
11Confio nele e não terei medo de nada.
O que podem me fazer
simples seres humanos?
12Ó Deus, eu te darei o que prometi,
eu te darei a minha oferta de louvor
13porque me salvaste da morte
e não deixaste que eu fosse derrotado.
Assim, ó Deus, eu ando
na tua presença eu ando na luz da vida.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Ultima parte

Em Malta
Atos 28
1Quando já estávamos em terra, sãos e salvos, soubemos que a ilha se chamava Malta. 2Os moradores dali nos trataram com muita bondade. Como estava chovendo e fazia frio, acenderam uma grande fogueira. 3Paulo ajuntou um feixe de gravetos e os estava jogando no fogo, quando uma cobra, fugindo do calor, agarrou-se na mão dele. 4Os moradores da ilha viram a cobra pendurada na mão de Paulo e comentaram:
— Este homem deve ser um assassino. Pois ele escapou do mar, mas mesmo assim a justiça divina não vai deixá-lo viver.
5Mas Paulo sacudiu a cobra para dentro do fogo e não sentiu nada. 6Eles pensavam que ele ia ficar inchado ou que ia cair morto de repente. Porém, depois de esperar bastante tempo, vendo que não acontecia nada, mudaram de ideia e começaram a dizer que ele era um deus.
7Perto daquele lugar havia algumas terras que pertenciam a Públio, o chefe daquela ilha. Ele nos recebeu muito bem, e durante três dias nós fomos seus hóspedes. 8O pai dele estava de cama, doente com febre e disenteria. Paulo entrou no quarto, fez uma oração, pôs as mãos sobre ele e o curou. 9Depois disso os outros doentes da ilha vieram e também foram curados. 10Eles mostraram muito respeito por nós e, quando embarcamos, puseram no navio tudo o que precisávamos para a viagem.


Em Roma
16Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar por sua conta, guardado por um soldado.
17Três dias depois, Paulo convidou os líderes dos judeus de Roma para se encontrarem com ele. Quando estavam reunidos, ele disse:
— Meus irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo, nem contra os costumes que recebemos dos nossos antepassados. Mesmo assim eu fui preso em Jerusalém e entregue aos romanos. 18Eles me interrogaram e queriam me soltar, pois não acharam nenhum motivo para me condenar à morte. 19Mas os judeus não queriam que me soltassem. Por isso fui obrigado a pedir para ser julgado pelo Imperador, embora eu não tenha nenhuma acusação para fazer contra o meu próprio povo. 20Foi por esse motivo que pedi para ver vocês e conversarmos. Estou preso com estas correntes de ferro por causa daquele que o povo de Israel espera.
21Então eles disseram:
— Nós não recebemos nenhuma carta da Judeia a seu respeito. Também nenhum dos nossos irmãos veio de lá com qualquer notícia ou para falar mal de você. 22Mas gostaríamos de ouvir você dizer o que pensa, pois sabemos que, de fato, em todos os lugares falam contra essa seita à qual você pertence.
23Então marcaram um dia com Paulo. Nesse dia, muitos deles foram ao lugar onde Paulo estava. Desde a manhã até a noite ele lhes anunciou e explicou a mensagem sobre o Reino de Deus. E, por meio da Lei de Moisés e dos livros dos Profetas, procurou convencê-los a respeito de Jesus. 24Alguns aceitaram as suas palavras, mas outros não creram. 25Então todos foram embora, conversando entre si. Mas, antes que saíssem, Paulo ainda disse mais uma coisa:
— O Espírito Santo tinha razão quando falou por meio do profeta Isaías aos antepassados de vocês. 26Pois ele disse a Isaías:
“Vá e diga a esta gente: Vocês ouvirão, mas não entenderão; olharão, mas não enxergarão nada.
27Pois a mente deste povo está fechada; eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria — disse Deus.”
28E Paulo terminou, dizendo: — Pois fiquem sabendo que Deus mandou a mensagem de salvação para os não judeus! E eles escutarão!
29Depois que Paulo disse isso, os judeus foram embora, discutindo com violência.
30Durante dois anos Paulo morou ali numa casa alugada e recebia todos os que iam vê-lo. 
31Ele anunciava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, falando com toda a coragem e liberdade.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 8


Paulo viaja para Roma
Atos 27
1Ficou resolvido que devíamos embarcar para a Itália. Então entregaram Paulo e os outros presos a Júlio, um oficial romano que era do batalhão chamado “Batalhão do Imperador”. 2Nós embarcamos num navio da cidade de Adramítio, que estava pronto para navegar para os portos da província da Ásia. E assim começamos a viagem. Aristarco, um macedônio da cidade de Tessalônica, estava conosco. 3No dia seguinte chegamos ao porto de Sidom. Júlio tratava Paulo com bondade e lhe deu licença para ir ver os seus amigos e receber deles o que precisava. 4Depois de sairmos de Sidom, navegamos ao norte da ilha de Chipre a fim de evitar os ventos que estavam soprando contra nós. 5Atravessamos o mar em frente ao litoral da região da Cilícia e província da Panfília e chegamos a Mirra, uma cidade da província da Lícia. 6Ali o oficial romano encontrou um navio da cidade de Alexandria, que ia para a Itália, e nos fez embarcar nele.
7Navegamos bem devagar vários dias e com grande dificuldade chegamos em frente da cidade de Cnido. Como o vento não nos deixava continuar naquela direção, passamos pelo cabo Salmona da ilha de Creta e seguimos pelo lado sul daquela ilha, o qual é protegido dos ventos. 8Assim fomos navegando bem perto do litoral e, ainda com dificuldade, chegamos a um lugar chamado “Bons Portos”, perto da cidade de Laseia.
9Ficamos ali muito tempo, e tornou-se perigoso continuar a viagem porque o inverno estava chegando. Então Paulo avisou:
10— Homens, estou vendo que daqui para diante a nossa viagem será perigosa. Haverá grandes prejuízos não somente com o navio e com a sua carga, mas também haverá perda de vidas.

11Mas o oficial romano tinha mais confiança no capitão e no dono do navio do que em Paulo. 12O porto não era bom para passar o inverno. Por isso a maioria achava que devíamos sair dali e tentar chegar a Fênix. Essa cidade é um porto de Creta que tem um lado para o sudoeste e o outro para o noroeste. E eles achavam que poderíamos passar o inverno ali.



A tempestade no mar
13Começou a soprar do sul um vento fraco, e por isso eles pensaram que podiam fazer o que tinham planejado. Levantamos âncora e fomos navegando o mais perto possível do litoral de Creta. 14Mas, de repente, um vento muito forte, chamado “Nordeste”, veio da ilha 15e arrastou o navio de tal maneira, que não pudemos fazer com que ele seguisse na direção certa. Por isso desistimos e deixamos que o vento nos levasse. 16Para escaparmos do vento, passamos ao sul de uma pequena ilha chamada Cauda. Ali, com muita dificuldade, conseguimos recolher o bote do navio. 17Os marinheiros levantaram o bote para dentro do navio e amarraram o casco do navio com cordas grossas. Estavam com medo de que o navio fosse arrastado para os bancos de areia que ficam perto do litoral da Líbia. Então desceram as velas e deixaram que o navio fosse levado pelo vento. 18E a terrível tempestade continuou. No dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19E, no outro dia, os marinheiros, com as próprias mãos, jogaram no mar uma parte do equipamento do navio.
20Durante muitos dias não pudemos ver o sol nem as estrelas, e o vento continuava soprando forte. Finalmente perdemos toda a esperança de nos salvarmos.
21Fazia muito tempo que eles não comiam nada. Então Paulo ficou de pé no meio deles e disse:
— Homens, vocês deviam ter dado atenção ao que eu disse e ter ficado em Creta; e assim não teríamos tido toda esta perda e este prejuízo. 22Mas agora peço que tenham coragem. Ninguém vai morrer; vamos perder somente o navio. 23Digo isso porque, na noite passada, um anjo do Deus a quem pertenço e sirvo apareceu a mim 24e disse: “Paulo, não tenha medo! Você precisa ir até a presença do Imperador. E Deus, na sua bondade, já lhe deu a vida de todos os que estão viajando com você.” 25Por isso, homens, tenham coragem! Eu confio em Deus e estou certo de que ele vai fazer o que me disse. 26Porém vamos ser arrastados para alguma ilha.
27Duas semanas depois, à noite, continuávamos sendo levados pela tempestade no mar Mediterrâneo. Mais ou menos à meia-noite, os marinheiros começaram a sentir que estávamos chegando perto de terra.



28Então jogaram no mar uma corda com um peso na ponta e viram que a água ali tinha trinta e seis metros de fundura. Mais adiante tornaram a medir, e deu vinte e sete metros. 29Eles ficaram com muito medo de que o navio fosse bater contra as rochas. Por isso jogaram quatro âncoras da parte de trás do navio e oraram para que amanhecesse logo. 30Aí os marinheiros tentaram escapar do navio. Baixaram o bote no mar, fingindo que iam jogar âncoras da parte da frente do navio. 31Então Paulo disse ao oficial romano e aos soldados:
— Se os marinheiros não ficarem no navio, vocês não poderão se salvar.
32Aí os soldados cortaram as cordas que prendiam o bote e o largaram no mar.
33De madrugada Paulo pediu a todos que comessem alguma coisa e disse:
— Já faz catorze dias que vocês estão esperando e durante este tempo não comeram nada. 34Agora comam alguma coisa, por favor. Vocês precisam se alimentar para poder continuar vivendo. Pois ninguém vai perder nem mesmo um fio de cabelo.
35Em seguida Paulo pegou pão e deu graças a Deus diante de todos. Depois partiu o pão e começou a comer. 36Então eles ficaram com mais coragem e também comeram. 37No navio éramos ao todo duzentas e setenta e seis pessoas. 38Depois que todos comeram, jogaram o trigo no mar para que o navio ficasse mais leve.
Todos chegam sãos e salvos
39Quando amanheceu, os marinheiros não reconheceram a terra, mas viram uma baía onde havia uma praia. Então resolveram fazer o possível para encalhar o navio lá. 40Eles cortaram as cordas das âncoras, e as largaram no mar, e desamarraram os lemes. Em seguida suspenderam a vela do lado dianteiro, para que pudessem seguir na direção da praia. 41Mas o navio bateu num banco de areia e ficou encalhado. A parte da frente ficou presa, e a de trás começou a ser arrebentada pela força das ondas.
42Os soldados combinaram matar todos os prisioneiros, para que nenhum pudesse chegar até a praia e fugir. 43Mas o oficial romano queria salvar Paulo e não deixou que fizessem isso. Pelo contrário, mandou que todos os que soubessem nadar fossem os primeiros a se jogar na água e a nadar até a praia. 44E mandou também que os outros se salvassem, segurando-se em tábuas ou em pedaços do navio. E foi assim que todos nós chegamos a terra sãos e salvos.

terça-feira, 19 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 7

Paulo conta a sua conversão
Atos 26
12E Paulo continuou:
— Foi por isso que viajei para a cidade de Damasco, levando autorização e ordens dos chefes dos sacerdotes. 13Mas aconteceu, ó rei, que na estrada, ao meio-dia, veio do céu uma luz mais brilhante do que o sol, a qual brilhou em volta de mim e dos homens que estavam viajando comigo. 14Todos nós caímos no chão, e eu ouvi uma voz me dizer em hebraico: “Saulo, Saulo! Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim.”
15— Então eu perguntei: “Quem é o senhor?”
— E o Senhor respondeu: “Eu sou Jesus, aquele que você persegue. 16Mas levante-se e fique de pé. Eu apareci a você para o escolher como meu servo, a fim de que você conte aos outros o que viu hoje e anuncie o que lhe vou mostrar depois. 17Vou livrar você dos judeus e também dos não judeus, a quem vou enviá-lo. 18Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus.”

Paulo fala sobre o seu trabalho
19E Paulo terminou, dizendo:
— Portanto, ó rei Agripa, eu não desobedeci à visão que veio do céu. 20Anunciei a mensagem primeiro em Damasco e depois em Jerusalém, em toda a região da Judeia e entre os não judeus. Eu dizia a todos que eles precisavam abandonar os seus pecados, voltar para Deus e fazer coisas que mostrassem que estavam, de fato, arrependidos. 21Foi por isso que alguns judeus me agarraram quando eu estava no pátio do Templo e quiseram me matar. 22Mas até hoje Deus tem me ajudado, e por isso estou aqui trazendo a sua mensagem a todos, tanto aos humildes como aos importantes. Pois eu digo a mesma coisa que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer. 23Eles afirmaram que o Messias precisava sofrer e ser o primeiro a ressuscitar, para anunciar a luz da salvação tanto aos judeus como aos não judeus.
24Quando Paulo estava se defendendo assim, Festo gritou:
— Paulo, você está louco! Estudou tanto, que acabou perdendo o juízo!
25Paulo respondeu:
— Eu não estou louco, Excelência; estou em perfeito juízo e digo a verdade. 26Eu posso falar diante do rei Agripa com toda a coragem porque tenho a certeza de que ele conhece todas essas coisas muito bem, pois não aconteceram em nenhum lugar escondido.
27Então Paulo disse ao rei:
— Rei Agripa, o senhor crê nos profetas? Eu sei que crê!
28Agripa respondeu:
— Você pensa que assim, em tão pouco tempo, vai me tornar cristão?
29Paulo disse:
— Pois eu pediria a Deus que, em pouco ou muito tempo, não somente o senhor, mas todos os que estão me ouvindo hoje chegassem a ser como eu, mas sem estas correntes.
30Aí o rei Agripa, o Governador, Berenice e todos os que estavam com eles se levantaram 31e saíram, comentando:
— Este homem não fez nada para merecer a morte, nem para estar preso.
32Então Agripa disse a Festo:
— Ele já podia estar solto se não tivesse pedido para ser julgado pelo Imperador.

sábado, 16 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 6

A missão de Paulo
Atos 22
17E Paulo terminou, dizendo:
— Então eu voltei para Jerusalém. Quando estava orando no Templo, tive uma visão. 18Vi o Senhor, e ele me disse: “Saia depressa de Jerusalém porque as pessoas daqui não aceitarão o que você vai dizer a meu respeito.”
19— Eu respondi: “Senhor, eles sabem muito bem que eu ia às sinagogas, e prendia os que criam em ti, e batia neles. 20Quando estavam matando Estêvão, que falava a respeito de ti, ó Senhor, eu estava ali, concordando com aquele crime. E até tomei conta das capas dos assassinos dele.”
21— Aí o Senhor disse: “Vá, pois eu vou enviá-lo para bem longe; vou enviá-lo aos não judeus.”
22A multidão ficou ouvindo Paulo até que ele disse isso, mas aí eles começaram a gritar com toda a força:
— Matem esse homem!
— Ele não merece viver!
23Eles gritavam, sacudiam as capas no ar e jogavam poeira para cima. 24Então o comandante mandou que os seus soldados levassem Paulo para dentro da fortaleza. Mandou também que o chicoteassem para que ele contasse por que a multidão estava gritando contra ele. 25Porém, quando o estavam amarrando para chicoteá-lo, Paulo perguntou ao oficial romano que estava perto dele:
— Será que vocês têm o direito de chicotear um cidadão romano, especialmente um que não foi condenado por nenhum crime?
26Quando o oficial ouviu isso, foi falar com o comandante e disse:
— O que é que o senhor vai fazer? Aquele homem é cidadão romano!
27Então o comandante foi falar com Paulo e perguntou:
— Me diga uma coisa: você é mesmo cidadão romano?
— Sou! — respondeu Paulo.
28Aí o comandante disse:
— Eu também sou, e isso me custou muito dinheiro.
Paulo respondeu:
— Pois eu sou cidadão romano de nascimento.
29Imediatamente os homens que iam chicoteá-lo recuaram. E o próprio comandante ficou com medo ao saber que Paulo era cidadão romano e ele tinha mandado amarrá-lo.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 5

Em Icônio
Atos 14
1A mesma coisa aconteceu na cidade de Icônio. Paulo e Barnabé entraram na sinagoga e falaram de tal maneira, que muitos judeus e não judeus creram. 2Mas os judeus que não creram atiçaram os não judeus contra os cristãos. 3Os apóstolos ficaram muito tempo em Icônio, falando com coragem a respeito do Senhor Jesus. E o Senhor mostrava que a mensagem deles sobre a sua graça era verdadeira, pois ele dava a eles o poder de fazer milagres e maravilhas. 4Os moradores da cidade estavam divididos: alguns apoiavam os judeus, e outros eram a favor dos apóstolos. 5Então os não judeus e os judeus, juntos com os seus chefes, resolveram maltratar os apóstolos e matá-los a pedradas. 6Quando Paulo e Barnabé souberam disso, fugiram para Listra e Derbe, cidades do distrito da Licaônia, e para as regiões vizinhas. 7E ali anunciaram o evangelho.

Em Listra e Derbe

8Na cidade de Listra havia um homem que estava sempre sentado porque era aleijado dos pés. Ele havia nascido aleijado e nunca tinha andado. 9Esse homem ouviu as palavras de Paulo, e Paulo viu que ele cria que podia ser curado. Então olhou firmemente para ele 10e disse em voz alta:— Levante-se e fique de pé!O homem pulou de pé e começou a andar. 11Quando o povo viu o que Paulo havia feito, começou a gritar na sua própria língua:— Os deuses tomaram a forma de homens e desceram até nós! 12Eles deram o nome de Júpiter a Barnabé e o de Mercúrio a Paulo, porque era Paulo quem falava. 13O templo de Júpiter ficava na entrada da cidade, e o sacerdote desse deus trouxe bois e coroas de flores para o portão da cidade. Ele e o povo queriam matar os animais numa cerimônia religiosa e oferecê-los em sacrifício a Barnabé e a Paulo. 14Quando os dois apóstolos souberam disso, rasgaram as suas roupas, correram para o meio da multidão e gritaram: 15— Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Nós somos apenas seres humanos, como vocês. Estamos aqui anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada. Convertam-se ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles. 16No passado Deus deixou que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos. 17Mas Deus sempre mostra quem ele é por meio das coisas boas que faz: é ele quem manda as chuvas do céu e as colheitas no tempo certo; é ele quem dá também alimento para vocês e enche o coração de vocês de alegria. 18Mesmo depois de terem dito isso, os apóstolos tiveram muita dificuldade para evitar que o povo matasse os animais em sacrifício a eles. 19Alguns judeus que tinham vindo das cidades de Antioquia e de Icônio conseguiram o apoio da multidão, apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, porque pensavam que ele tinha morrido. 20Mas, quando os cristãos se ajuntaram em volta dele, ele se levantou e entrou na cidade de novo. E no dia seguinte Paulo e Barnabé partiram para a cidade de Derbe.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 4

A primeira viagem missionária de Paulo
Atos 13
Barnabé e Saulo começam o seu trabalho
1Na igreja de Antioquia havia os seguintes profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado “o Negro”; Lúcio, de Cirene; Manaém, que havia sido criado junto com o governador Herodes; e Saulo. 2Certa vez, quando eles estavam adorando o Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse:— Separem para mim Barnabé e Saulo a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os tenho chamado. 3Então eles jejuaram, e oraram, e puseram as mãos sobre Barnabé e Saulo. E os enviaram na sua missão.

Em Chipre

4Barnabé e Saulo, tendo sido enviados pelo Espírito Santo, foram até a cidade de Selêucia e dali embarcaram para a ilha de Chipre. 5Quando chegaram à cidade de Salamina, começaram a anunciar a palavra de Deus nas sinagogas. E eles tinham João Marcos para ajudá-los no trabalho missionário. 6Eles atravessaram toda a ilha, chegando até a cidade de Pafos.Ali encontraram um judeu que era mágico e falso profeta, chamado Barjesus. 7Ele era amigo de Sérgio Paulo, o governador da ilha, que era um homem muito inteligente. O Governador mandou chamar Barnabé e Saulo, pois queria ouvir a palavra de Deus. 8Mas o mágico Elimas (este é o nome dele em grego) era contra os apóstolos. Ele não queria que o Governador aceitasse a fé cristã. 9Então Saulo, também conhecido como Paulo, cheio do Espírito Santo, olhou firmemente para Elimas 10e disse:— Filho do Diabo! Inimigo de tudo o que é bom! Homem mau e mentiroso! Por que é que você não para de torcer o verdadeiro ensinamento do Senhor? 11Agora escute! O Senhor vai castigá-lo. Você ficará cego e não verá a luz do sol por algum tempo.No mesmo instante Elimas sentiu uma nuvem escura cobrir os seus olhos e ele começou a se virar para todos os lados, procurando alguém que o guiasse pela mão. 12Quando o Governador viu isso, creu e ficou muito admirado com os ensinamentos a respeito do Senhor Jesus.

sábado, 2 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 3

Saulo em Damasco
Atos 9
19Saulo ficou alguns dias com os seguidores de Jesus em Damasco. 20E começou imediatamente a anunciar Jesus nas sinagogas, dizendo:— Jesus é o Filho de Deus. 21Todos os que ouviam Saulo ficavam admirados e perguntavam:— Não é este o homem que em Jerusalém estava matando todos os seguidores de Jesus? Não foi ele que veio até aqui para prender e levar essa gente aos chefes dos sacerdotes? 22Mas as mensagens de Saulo se tornavam cada vez mais poderosas. E as provas que ele apresentava de que Jesus era o Messias eram tão fortes, que os judeus que moravam em Damasco não sabiam o que dizer. 23Muitos dias depois, os judeus de Damasco se reuniram e resolveram matá-lo, 24mas Saulo ficou sabendo do plano deles. Eles vigiavam os portões da cidade dia e noite para o matar. 25Mas certa noite os seguidores de Saulo o puseram dentro de um cesto e o desceram por uma abertura que havia na muralha da cidade.

Saulo em Jerusalém
26Saulo foi para Jerusalém e tentou juntar-se aos seguidores de Jesus. Porém todos tinham medo dele porque não acreditavam que ele também era seguidor de Jesus. 27Então Barnabé veio ajudá-lo e o apresentou aos apóstolos. E lhes contou como Saulo tinha visto o Senhor no caminho e como o Senhor havia falado com ele. Barnabé também contou como, em Damasco, Saulo, pelo poder do nome de Jesus, havia anunciado corajosamente o evangelho. 28Depois disso Saulo ficou com eles, andando por toda parte em Jerusalém; e, pelo poder do nome do Senhor, ele anunciava corajosamente o evangelho. 29Ele também conversava e discutia com os judeus que tinham sido criados fora da terra de Israel, mas eles procuravam um jeito de matá-lo. 30Quando os irmãos souberam disso, levaram Saulo até a cidade de Cesareia e depois o mandaram para a cidade de Tarso. 31Em toda a região da Judeia, Galileia e Samaria, a Igreja estava em paz. Ela ficava cada vez mais forte, crescia em número de pessoas com a ajuda do Espírito Santo e mostrava grande respeito pelo Senhor Jesus.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

De perseguidor a perseguido- Parte 2

A conversão de Saulo
Atos 9

1Enquanto isso, Saulo não parava de ameaçar de morte os seguidores do Senhor Jesus. Ele foi falar com o Grande Sacerdote 2e pediu cartas de apresentação para as sinagogas da cidade de Damasco. Com esses documentos Saulo poderia prender e levar para Jerusalém os seguidores do Caminho do Senhor que moravam ali, tanto os homens como as mulheres. 3Mas na estrada de Damasco, quando Saulo já estava perto daquela cidade, de repente, uma luz que vinha do céu brilhou em volta dele. 4Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dizia:— Saulo, Saulo, por que você me persegue? 5— Quem é o senhor? — perguntou ele.A voz respondeu:— Eu sou Jesus, aquele que você persegue. 6Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer. 7Os homens que estavam viajando com Saulo ficaram parados sem poder dizer nada. Eles ouviram a voz, mas não viram ninguém. 8Saulo se levantou do chão e abriu os olhos, mas não podia ver nada. Então eles o pegaram pela mão e o levaram para Damasco. 9Ele ficou três dias sem poder ver e durante esses dias não comeu nem bebeu nada. 10Em Damasco morava um seguidor de Jesus chamado Ananias. Ele teve uma visão, e nela apareceu o Senhor, chamando:— Ananias!Ele respondeu:— Aqui estou, Senhor! 11E o Senhor lhe disse:— Apronte-se, e vá até a casa de Judas, na rua Direita, e procure um homem chamado Saulo, da cidade de Tarso. Ele está orando 12e teve uma visão. Nela apareceu um homem chamado Ananias, que entrou e pôs as mãos sobre ele a fim de que ele pudesse ver de novo. 13Ananias respondeu:— Senhor, muita gente tem me falado a respeito desse homem e de todas as maldades que ele fez em Jerusalém com os que creem no Senhor. 14E agora ele veio aqui a Damasco com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender todos os que te adoram. 15Mas o Senhor disse a Ananias:— Vá, pois eu escolhi esse homem para trabalhar para mim, a fim de que ele anuncie o meu nome aos não judeus, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu mesmo vou mostrar a Saulo tudo o que ele terá de sofrer por minha causa. 17Então Ananias foi, entrou na casa de Judas, pôs as mãos sobre Saulo e disse:— Saulo, meu irmão, o Senhor que me mandou aqui é o mesmo Jesus que você viu na estrada de Damasco. Ele me mandou para que você veja de novo e fique cheio do Espírito Santo. 18No mesmo instante umas coisas parecidas com escamas caíram dos olhos de Saulo, e ele pôde ver de novo. Ele se levantou e foi batizado; 19depois ele comeu alguma coisa e ficou forte como antes.

Riqueza jamais sonhada

  Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entre...