Atos 22
17E Paulo terminou,
dizendo:
— Então eu voltei
para Jerusalém. Quando estava orando no Templo, tive uma visão.
18Vi o Senhor, e ele me disse: “Saia depressa de Jerusalém porque
as pessoas daqui não aceitarão o que você vai dizer a meu
respeito.”
19— Eu respondi:
“Senhor, eles sabem muito bem que eu ia às sinagogas, e prendia os
que criam em ti, e batia neles. 20Quando estavam matando Estêvão,
que falava a respeito de ti, ó Senhor, eu estava ali, concordando
com aquele crime. E até tomei conta das capas dos assassinos dele.”
21— Aí o Senhor
disse: “Vá, pois eu vou enviá-lo para bem longe; vou enviá-lo
aos não judeus.”
22A multidão ficou
ouvindo Paulo até que ele disse isso, mas aí eles começaram a
gritar com toda a força:
— Matem esse homem!
— Ele não merece
viver!
23Eles gritavam,
sacudiam as capas no ar e jogavam poeira para cima. 24Então o
comandante mandou que os seus soldados levassem Paulo para dentro da
fortaleza. Mandou também que o chicoteassem para que ele contasse
por que a multidão estava gritando contra ele. 25Porém, quando o
estavam amarrando para chicoteá-lo, Paulo perguntou ao oficial
romano que estava perto dele:
— Será que vocês
têm o direito de chicotear um cidadão romano, especialmente um que
não foi condenado por nenhum crime?
26Quando o oficial
ouviu isso, foi falar com o comandante e disse:
— O que é que o
senhor vai fazer? Aquele homem é cidadão romano!
27Então o comandante
foi falar com Paulo e perguntou:
— Me diga uma coisa:
você é mesmo cidadão romano?
— Sou! — respondeu
Paulo.
28Aí o comandante
disse:
— Eu também sou, e
isso me custou muito dinheiro.
Paulo respondeu:
— Pois eu sou cidadão
romano de nascimento.
29Imediatamente os
homens que iam chicoteá-lo recuaram. E o próprio comandante ficou
com medo ao saber que Paulo era cidadão romano e ele tinha mandado
amarrá-lo.
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