“Quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.” [1]
É triste e lamentável que alguns cristãos fundamentalistas tenham estabelecido padrões de separação que não são nem bíblicos nem justos. Chegamos perigosamente perto de sermos como um fariseu que “orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais” [2], ou como os judeus dos dias de Isaías, que diziam: “Fica onde estás, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu” [3]. Certamente, devemos nos separar de todo o mal conhecido, e a Palavra de Deus assim nos instrui. “Qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade” [4]. Mas o mesmo capítulo nos pede: “Segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” [5]. Há certas coisas sobre as quais até mesmo cristãos espirituais não concordam entre si, coisas que não são explicitamente tratadas nas Escrituras. “Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco [na fé], come legumes… Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente” [6]. Este é o princípio que deve-se aplicar para coisas duvidosas: “Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente” [7]. Que não façamos “culpado ao homem por uma palavra” [8], mas “recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus” [9].
Seu irmão pode não ver como você,
Para saber o que é mau e o que é bom;
Encoraja-o para que se fortaleça;
Ore por ele como você sabe que deveria.
[1] Romanos 14:1; [2] Lucas 18:11; [3] Isaías 65:5; [4] 2 Timóteo 2:19; [5] 2 Timóteo 2:22; [6] Romanos 14:2; [7] Romanos 14:5; [8] Isaías 29:21; [9] Romanos 15:7