E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. Êxodo 12:14
Os dois significados da Páscoa
Por ocasião da libertação dos israelitas da escravidão do Egito, Deus também lhes deu instruções para celebrar a páscoa. Deviam escolher um cordeiro, imolá-lo, colocar o sangue do animal nas ombreiras e na verga da porta de cada casa e comer a carne assada no fogo. Deus lhes disse: “Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito” (Êxodo 12:13). Mais tarde, em memória dessa noite extraordinária, deveriam celebrar a páscoa anualmente, mas com uma diferença: já não precisavam colocar o sangue nas portas.
Os que creem no Senhor Jesus podem aplicar à própria vida essas duas verdades referente à páscoa. A saída do Egito evoca nossa conversão, quando reconhecemos que o Senhor Jesus deu Seu sangue para nos limpar de todo pecado. Então nos colocamos debaixo de Sua proteção. A conversão é um fato que ocorre uma única vez e não pode se repetir.
Assim como Israel sempre deveria recordar aquela noite, nós também devemos recordar do sangue que o Senhor Jesus derramou por nós. Aos domingos, quando celebramos a Ceia do Senhor, colocamos em prática a outra parte do ensino acerca da páscoa. Durante essa festa, os israelitas lembravam o sangue posto sobre as vigas das portas das casas de seus antepassados no Egito. Assim também devemos nos lembrar do Senhor dando Sua vida por nós na cruz do Gólgota. Ao fazermos isso, anunciamos “a morte do Senhor, até que venha” (1 Coríntios 11:26).
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