quarta-feira, 6 de julho de 2022

EM BUSCA DE UMA ESPOSA

   








 EM BUSCA DE UMA ESPOSA


O assunto do casamento é apresentado ao jovem no capítulo 5 (Provérbios). Uma vez que hoje em dia algo em torno de 50% dos casamentos na América terminam em divórcio, a instrução nesta área é muito necessária. A lição anterior sobre a direção do Senhor (capítulo 4:20-27) está bem aprendida; Nunca poderia ser mais importante do que quando procura por uma esposa.


Não é errado querer casar-se, pois a Bíblia diz: "Venerado seja... o matrimônio" (Hb 13: 4). Também não é errado que um jovem busque uma esposa, pois também diz: "O que acha uma mulher acha uma cousa boa" (Provérbios 18:22; 31:10; Gn 24). No entanto, milhares de jovens bem-intencionados trouxeram tristeza e desgosto em suas vidas, unindo-se com a pessoa errada. Com isso em mente, o jovem é ensinado em o que deve procurar numa possível esposa, e no que prestar atenção.


"FILHO meu, atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido: Para que conserves os meus avisos e os teus lábios guardem o conhecimento. Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite; Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios. Os seus pés descem à morte: os seus passos firmam-se no inferno."(Provérbios 5: 1-5).


O capítulo descreve duas mulheres - a errada (versículo 3-13) e a correta (versículos 15-21). Uma é chamada de "a mulher estranha" (vs. 3) e a outra é chamada de "a mulher da tua juventude" (vs. 18). A estranha mulher é mencionada cinco vezes nesta seção de Provérbios, enfatizando a importância de evitá-la.


A aparência dela é: o Ela é uma tagarela - ela tem o "dom de falar" (Provérbios 2:16; 5:3; 6:24; 7:5; 7:21; 9:15).

o Ela é independente; Não vivendo na casa de seu pai, mas tendo seu próprio lugar (Provérbios 2:18).

o Ela é agressiva, "perseguindo" os meninos (Provérbios 6:26, 7:13, 7:15, 9:15).

o Ela é “barulhenta” e teimosa - não se caracteriza pela submissão (Provérbios 7:11 - "não manejável", 9:13 "ruidosa" J.N. Darby)

o Ela não é uma menina trabalhadora. Nunca é mencionado dela o trabalhar com as mãos, enquanto as mãos da mulher virtuosa são mencionadas sete vezes (Provérbios 31:10-31). Ela é caracterizada como alguém que vive sentada (Provérbios 9:14).

o Ela se veste de maneira mundana com roupas e cosméticos (Provérbios 7:10, 16-17).

o Ela não sabe como lidar com o dinheiro (Provérbios 7:20).

o Ela pode agir espiritualmente quando necessário, tendo tido alguma formação religiosa (Provérbios 2:17; 5:14; 7:14).

o Ela tem moral desonesta (Provérbios 7:17-18).


Uma coisa importante para se encontrar uma “ajudadora” é saber o quê procurar nela. Cada pessoa dá um indicador da sua personalidade. Devemos, portanto, aprender a ler esse indicador. Ao indicar as características da menina da qual o jovem deve ficar longe, sua condição de discernimento é afinado.


É interessante que entre as duas mulheres neste capítulo está a solene realidade: "Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação e do ajuntamento." (Provérbios 5:14). Isso mostra que você poderia facilmente se aproximar da pessoa errada na congregação dos santos! Você não tem nenhuma garantia de que, uma vez que uma menina vem às reuniões bíblicas, ela automaticamente seria uma boa esposa.


Então, na última parte do capítulo, o jovem é instruído sobre a relação que deve existir entre o marido e a mulher (Provérbios 5:15-21). A santidade e a fidelidade são tidas como as chaves para um casamento bem-sucedido (Provérbios 5:15-21). É claro que o Senhor deve primeiro ser o objeto de ambas as pessoas. O que deve marcar a "a mulher da tua juventude" são:


o Ela tem interesse nas coisas divinas (Provérbios 31:30).

o Ela reconhece o senhorio de Cristo (1 Coríntios 7:39).

o Ela permite que você tome seu lugar dado por Deus como líder na relação (1 Coríntios 9:5).

o Ela tem um espírito manso e quieto (1Pd 3:3-6).

o Ela não está ocupada em se enfeitar, mas sabe como aparentar bem (1 Tim 2:9-10, 1 Pedro 3:3-5, Provérbios 31:22).

o Ela é trabalhadora - sabe cozinhar e costurar, etc. (Provérbios 31:13-15 e 31:19).

o Ela pode manejar o dinheiro sabiamente (Provérbios 31:11; 31:16; 31:24).

o Ela apóia o serviço de seu marido para o Senhor (Comp. Provérbios 31:8-9 com 31:20).

o Ela tem moral correta (Provérbios 5:19).


O exercício para o jovem é aprender a identificar uma menina piedosa de uma menina mundana - alguém que será uma ajuda em sua vida de uma que não vai ser. O exercício de observar certos traços desejáveis ​​e indesejáveis ​​em uma menina pode ser empreendido muito antes de um jovem casar-se. Assim, nosso poder de discernimento será apurado.


Ao final do capítulo, o jovem é advertido do julgamento governamental relacionado com a infidelidade no casamento (Provérbios 5:22-23).


Bruce Anstey


quarta-feira, 15 de junho de 2022

IR APÓS UM GUIA

 

Boa Semente Devocional




[Jesus] viu… um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. Mateus 9:9


IR APÓS UM GUIA


Quando alguém precisa andar por uma trilha desconhecida e difícil, é muito confortante contar com um guia, em cujas pegadas se possa pisar. Isso traz segurança, que outra pessoa providenciou. Maior ainda é a segurança que os filhos de Deus têm ao seguir o Senhor Jesus em sua caminhada de vida. Afinal, Ele nos redimiu por Sua morte expiatória e nos chamou para seguir Seus passos. Cristo passou muito sofrimento nas mãos das pessoas quando trilhou Seu próprio caminho aqui no mundo como Homem perfeito e absolutamente dependente de Deus. Pedro escreve que dessa forma Ele “deixou-nos o exemplo”, para que possamos seguir “as suas pisadas” (1 Pedro 2:21), Ele caminhou na nossa frente. Se quisermos segui-Lo com segurança, precisamos manter nossos olhos e pés em Suas pegadas. Talvez isso também represente sofrimento para nós, por Sua causa. Mas temos a promessa de que não apenas padeceremos com Ele, mas que também seremos glorificados com Ele (Romanos 8:17). As palavras de Davi no Salmo 17, acerca da ajuda recebida em sua caminhada de fé, mostram conceitos parecidos: ele menciona a oração (v. 1) e a Palavra de Deus (v. 4). Deus lhe indicava os “caminhos” pelos quais poderia andar sem que suas “pegadas” vacilassem (v. 5). Nossa vida de oração demonstra o quanto estamos realmente conscientes da nossa dependência de Deus; e a orientação confiável para nossos caminhos vem por meio da Sua Palavra e do Seu Espírito. Portanto, aceitemos com alegria a oferta do Senhor Jesus para garantir uma caminhada segura em meio a esse mundo cheio de perigos! Ele mesmo deu o exemplo: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei” (Salmo 16:8).


Boa Semente

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Por Este Menino Orava Eu


 

Por Este Menino Orava Eu


Muitas mães oraram por um filho com palavras semelhantes, mas bem menos deram seus filhos de volta para o Senhor com estas palavras. A realidade e propósito de coração dessa querida mulher, Ana, é admirável. Ela entendeu e queria cumprir seu papel de mãe, mas o Senhor havia fechado o seu ventre. As dificuldades e os exercícios que Ana passou para obter um filho podem seguramente encorajar cada mãe. Ela lidou com a rivalidade da outra esposa, Penina, e com a angústia que isso produzia em sua própria alma, e, embora seu marido a amasse, ele não entendia a necessidade dela; depois, Eli, o sacerdote, foi duro com ela. Nenhuma dessas adversidades a impediu de persistir. Ela foi ao Senhor em oração. Seu pedido foi atendido quando ela abdicou de ter um filho para satisfazer seus próprios desejos e prometeu dedicá-lo ao Senhor. Vemos mais tarde como o Senhor precisava daquela criança para testemunhar e substituir os falhos sacerdotes da família de Eli.


O marido, a outra esposa e o sacerdote

A família de Elcana era uma família piedosa que subia a Siló todos os anos. Mas o desejo de Ana por um filho era tão intenso que ela não conseguia estar feliz. Esse desejo de ter filhos era legítimo. A quem ela poderia recorrer com esse problema? Elcana, o marido, tinha filhos com sua outra esposa. Não nos é dito como ele veio a ter duas mulheres, mas seu comentário sobre ele ser melhor para ela do que dez filhos foi extremamente egocêntrico. Tampouco ele estava agindo como “coerdeiros da graça da vida” com Ana. Sim, ele a amava e deu a ela uma porção digna, mas ele não conseguia entendê-la ou ajudá-la com a dor de alma que ela sentia.


Para piorar as coisas, Penina, a outra esposa que tinha filhos, a provocava e tornava a vida miserável. Essa provocação fazia com que fosse difícil para Ana subir à casa do Senhor, pois ela não tinha filhos pelos quais agradecer ao Senhor como Penina. O melhor que Ana podia fazer nessa situação era orar ao Senhor somente.


É triste ver Eli, o sacerdote, sentado em uma cadeira junto ao templo. Ele deveria estar de pé e ministrando às necessidades do povo em vez de estar se esbaldando. Ele não teve um bom discernimento a respeito de Ana, e sua família era uma desonra para o Senhor. Todo o Israel podia ver essas falhas, mas nenhuma dessas circunstâncias impediu Ana de ir à casa do Senhor para orar. O Senhor ainda estava lá, e Ele podia responder orações. Quando Eli descobriu que ela era uma alma piedosa orando ao Senhor, ele prometeu a ela que o Senhor lhe daria a petição que ela havia feito. Ela creu na palavra e já não mais era triste. Sua humilde resposta é bela: “Ache tua serva graça em teus olhos”. Ela tratou a resposta como um ato da graça de Deus. “Bom é que o coração se fortifique com graça.” Este é um terreno de bênção garantido. Nós, com frequência, tratamos as respostas às nossas orações como algo merecido.


Consagração

O nome Ana significa “graça”. Ela fez jus ao seu nome. Quando o Senhor lhe deu um filho, ela não reivindicou o filho como seu, mas o consagrou ao Senhor. Isso não foi algum tipo de barganha com o Senhor por causa do que Ele faria ou havia feito, mas um ato voluntário de dedicá-lo ao Senhor para o Seu serviço. Aqueles de nós que são pais podem muito bem considerar esse exemplo no que diz respeito aos nossos filhos. Nós os criamos conforme nossos próprios desejos, ou para o Senhor?


Depois que Samuel foi desmamado, chegou o dia de apresentá-lo ao Senhor. Lemos, “E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do SENHOR, a Siló. E era o menino ainda muito criança. E degolaram um bezerro e assim trouxeram o menino a Eli” (vs. 24-25). Esses sacrifícios que acompanharam a apresentação da criança ao sacerdote têm uma lição para nós. Eles mostram que a propiciação que Cristo fez para Deus é o meio pelo qual a criança podia ser, de modo aceitável, apresentada a Deus. Os sacrifícios apresentados com o menino tornaram a criança digna de ser apresentada ao Senhor. Esta é a única base correta sobre a qual os pais podem dedicar seus filhos a Deus. Podemos pensar que o ato de consagrar nossos filhos ao Senhor seja, por si só, digno o suficiente para que sejam aceitos. E quanto mais um pai (ou mãe) piedoso investe em instruir e guiar seus filhos sem uma percepção consciente da obra de Cristo por eles e neles, mais o pai (ou mãe) será enlaçado por considerar seus filhos como aceitáveis a Deus à parte de Sua graça. Precisamos ver que tudo é por graça. Os sacrifícios que Elcana e Ana ofereceram ao dedicar a criança ao Senhor provam que eles, como pais, se apegaram ao princípio da graça.


Deixe-me repetir essas coisas de um outro ponto de vista. Quando nós, com tristeza, como pais, vemos que nossos filhos não seguem adiante no Senhor, não culpemos o Senhor por isso. Em essência, isso seria tratar tudo o que fizemos como algo que deveria ter sido aceitável a Deus. É cair da graça como a base de todas as bênçãos. Sim, somos responsáveis por fazer todo o possível para criar nossos filhos para o Senhor, mas mesmo o melhor que podemos fazer, ao consagrar nossos filhos ao Senhor, não é suficiente para torná-los aceitáveis a Deus. Perceber essas coisas nos manterá humildes e, ao mesmo tempo, nos tornará diligentes quanto à nossa família.


Humildade

Existe uma diferença entre humildade e autocondenação. Quando fracassamos com nossos filhos, devemos examinar nossos caminhos e reconhecer nossas falhas diante do Senhor. Mas arrependimento é mais do que admitir que falhamos em certas áreas, é reconhecer que tudo o que diz respeito a nós na carne é ruim. Condenar a nós mesmos pelo que fizemos é permanecer focado no objeto errado. Porventura acreditamos que, tendo uma segunda chance, faremos melhor? Vamos, antes, recorrer à graça de Deus para fazer o que não podemos fazer e, com humildade, aceitar as consequências de nossos fracassos, contando com Deus para trazer bênção.


Há também o lado soberano de Deus na questão a ser considerado. Ele tem um plano soberano de bênção para todos aqueles que Ele chamou, e nada impedirá Sua bênção. Ele é capaz até de tornar o mal em bem. O rei Davi falou disso quando percebeu que não havia mantido sua casa de maneira justa e ordenada. Ele disse, “Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno, ordenado em todas as coisas e certo. Pois essa é toda a minha salvação e todo o meu desejo, ainda que Ele não a faça crescer” (2 Sm 23:5 – KJV). Davi reconheceu o seu fracasso, mas, assim como Ana, ele se apoiou, com fé, nas promessas de Deus de abençoar sua casa; ao mesmo tempo, foi submisso ao esperar até que fosse o tempo de Deus de fazê-la crescer. Que o Senhor nos dê essa paciência de fé n’Ele.


Adoração e louvor

Ana prosseguiu, dizendo: “Ah! Meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao SENHOR. Por este menino orava eu, e o SENHOR me concedeu a minha petição que eu Lhe tinha pedido. Pelo que também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao SENHOR foi pedido. E ele adorou ali ao SENHOR” (1 Sm 1:26-28). O verdadeiro coração de mãe se satisfaz quando adoração ao Senhor é apresentada por seu filho, e ela é mantida em segundo plano. A adoração e o serviço de seu filho ao Senhor são o produto de anos de trabalho cuidando da criança para o Senhor.


É bonito ver que, após entregar seu filho para servir ao Senhor, Ana não retorna para a sua antiga tristeza. Quando ela entrega seu filho ao Senhor, Ele enche o coração dela de comunhão com Ele. Ela ainda tinha tudo pelo que havia trabalhado. Seu coração não estava centrado apenas no filho, mas no Senhor com seu filho. Seu coração se encheu de louvor ao Senhor, e ela o proclamou. Sua oração que vem em seguida é realmente uma canção de louvor. Assim é, quando as mães chegam ao topo de apresentar seus filhos ao Senhor como filhos espirituais para Ele, como neste instrutivo exemplo de Ana.


D. C. Buchanan


quarta-feira, 27 de abril de 2022

Precipitado


 


“Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele.” [1]


Muitos de nós já tivemos momentos de arrependimento por palavras ditas precipitadamente: palavras de julgamento, palavras de reprovação, palavras falsas, palavras jactanciosas, mas todas as palavras nunca podem ser desditas, independente do quanto elas machucam. Talvez não tínhamos o intuito de machucar, mas fomos “precipitados no falar” [1], esquecendo, naquele momento, que “o coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más” [2]. Quão bom é para nós sermos “prontos para ouvir, tardios para falar, tardios para se irar” [3], pois “na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio” [4]. Pode parecer inteligente e vantajoso querer ter uma palavra em qualquer assunto, mas “o que possui o conhecimento guarda as suas palavras, e o homem de entendimento é de precioso espírito” [5]. Quão necessário é “guardar os meus caminhos para não pecar com a minha língua” [6]. Palavras precipitadas vêm de um espírito precipitado, e “o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura” [7]. Assim, “põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios” [8], e “sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” [9]


Palavras ditas em raiva, ditas precipitadamente,

Palavras que nunca poderemos revogar,

Palavras que causam tristeza e dor,

Mas palavras que machucam a nós mesmos, acima de tudo.


[1] Provérbios 29:20; [2] Provérbios 15:28; [3] Tiago 1:19; [4] Provérbios 10:19; [5] Provérbios 17:27; [6] Salmo 39:1; [7] Provérbios 14:29; [8] Salmo 141:3; [9] Salmo 19:14


quarta-feira, 9 de março de 2022

SÓ FALTA SUA ASSINATURA

 




















Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. João 3:36


SÓ FALTA SUA ASSINATURA


Na imaginação popular, como também em certas atividades culturais, se fala em vender a alma para o diabo. Mediante esse pacto, diz-se que uma pessoa se coloca definitivamente sob o domínio de Satanás.


A maioria se esquece, ou nem sabe, de que não é preciso vender a alma para pertencer ao diabo. Quem não aceitou a Jesus como Salvador pessoal pertence legalmente a Satanás. Por que seria necessário que Deus desse Seu Filho unigênito, se não estivéssemos irremediavelmente perdidos?


O verdadeiro perigo é o de não entregar a alma a Deus. A obra da salvação foi cumprida por Jesus Cristo na cruz, porém é preciso aceitá-la mediante uma decisão pessoal.


Na vida cotidiana, não existe nenhum evento importante que se conclua sem nossa assinatura, a qual é a manifestação de nossa vontade.


“A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tito 2:11). “Eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2). Tal obra de salvação, imprescindível para cada indivíduo, é atestada por Deus como um contrato, no qual falta somente a sua assinatura, querido leitor. E o tempo para assinar esse “contrato”, como todos os outros, é limitado. Portanto, não perca tempo; assine-o agora mesmo.


↪  Boa Semente


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Entretenimento

 

Caros jovens, é extremamente necessário que se diga - nós temos que ter cuidado com o que nos alimentamos.  Se tais “brinquedos” forem encontrados em mãos não santificadas eles podem se transformar em ferramentas de Satã para corromper nossas almas.  

 Tome como exemplo a música pulsante do rock.  O diabo está dizendo que nossos jovens têm que ter isso em suas vidas de forma irrestrita.  Alguém, libertado disso recentemente, disseme que 90% das letras têm a ver com sexo, drogas, e rebelião.  Eu pergunto, “como isso pode ser bom para sua alma?”  

 E quanto aos filmes?  Talvez você esteja dizendo, “o que há de errado em assistir aos filmes?” Você sabe que eu não estou falando sobre “Anne of Green Gables” (clássico da literatura infantil canadense transformado em filme) e afins.  Eu não sou tão ingênuo para pensar que os jovens querem ver esse tipo de filme.  Vamos ser honestos, tais filmes são os últimos, dos que são anunciados nas revistas especializadas, que eles querem provavelmente ver.  Nós todos sabemos que para vender filmes, atualmente e em geral, tem que ter crime, violência, uma cena de sexo, uma cena de perseguição e humor - alguns dos quais não são os mais limpos.  As mulheres geralmente se vestem de maneira provocante, a linguagem é frequentemente má, e há geralmente alguma promiscuidade.  Como podemos nós possivelmente pensar que, se nos alimentarmos deles, não haverá nenhum efeito em nós?  

 Se você olhar por trás dessas coisas, tais invenções são realmente o "golpe de mestre" de Satanás.  Ele tem realmente enganado os Cristãos levando-os a pensar que necessitam todos esses mais recentes dispositivos.  Fazem parte de seu plano mestre para desviar a atenção dos santos para muitas coisas, exceto para Cristo.  Desse modo ele nos faz comer sua “carne”.   Caros jovens, vocês percebem que essas coisas que o rei da Babilônia está lhes dando para comer são prejudiciais a suas almas?  Consumindo sua energia espiritual, estragando seu apetite para coisas divinas, enganando suas almas, e impedindo-os de fazer progresso nas coisas do Senhor.  Em toda minha vida eu nunca vi que qualquer um que se alimenta de tais coisas tenha qualquer apetite sério para a Palavra de Deus!  Ou faça algum progresso significativo em suas almas!  Isso não é uma coincidência: é a prova de que, quem se alimentar daquelas coisas será levado para longe do Senhor e de Suas coisas.  

 É realmente triste, mas muitos dos nossos jovens aceitaram de todo o coração as ofertas do rei da Babilônia e estão comendo sua “carne.” E os jovens não são os únicos, tampouco!  

 O antigo provérbio que diz, “você é o que você come” é tão verdadeiro em coisas morais e espirituais como em coisas naturais.  Aquilo que alimenta vocês intelectualmente dá forma à sua alma.  Vocês se transformam moralmente no que vocês contemplam!  Esse é um princípio de vida - seja para bem ou para o mal. A Escritura diz “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele” (Provérbios 23. 7).  Assim, se aquelas coisas estiverem diante de sua alma, você certamente será afetado por isso - e não será para seu bem espiritual.

~Bruce Anstey



segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Primeiro

 

PRIMEIRO “Faze dele primeiro para mim um bolo pequeno” (1 Reis 17:13) Essas palavras foram ditas pelo profeta Elias para uma senhora viúva na cidade de Sarepta. Houve uma fome severa na terra de Israel, e ela estava juntando alguns gravetos para fazer um fogo para assar um último bolo para ela e para seu filho com o punhado de farinha e o pouco de azeite que havia restado. Quando ela obedeceu ao servo de Deus, lemos: “Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do Senhor, que ele falara pelo ministério de Elias” (1 Reis 17:16). No entanto, há uma lição moral a ser aprendida dessa passagem das Escrituras. Se colocarmos o Senhor em primeiro lugar em nossa vida, podemos contar com Ele para cuidar de cada outro detalhe. No Antigo Testamento, foi dito aos israelitas: “As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus” (Êxodo 23:19). O Senhor disse, no Novo Testamento: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Este é o primeiro dia de um novo ano. Vamos começá-lo colocando Cristo em primeiro lugar em nossas vidas hoje e em cada dia que se seguir. Jim Hyland


terça-feira, 7 de dezembro de 2021


 


Pela fé Moisés... escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado. Hebreus 11:24-25


O QUE MOISÉS ACEITOU (2)


Ontem consideramos o que Moisés recusou. Em contraposição, o versículo de hoje indica o que ele escolheu: ser maltratado com o povo de Deus. A razão expressa para a sua recusa era: a preferência em suportar as provações do povo de Deus do que continuar a levar a vida de um egípcio em uma posição mais elevada. Moisés havia crescido na casa de seus pais somente até ter sido desmamado. Então ele veio à corte do Faraó. Mas ele nunca se esqueceu da sua origem, e certamente sabia das promessas que Deus tinha dado a Abraão e à sua descendência. Isso o motivou, “quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe em seu coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel” (Atos 7:23). Seja lá como fossem esses irmãos, eles eram o povo de Deus.


Naquele momento ele não sabia o que haveria de acontecer, nem que ele seria o líder do povo em sua jornada pelo deserto. Agora era questão de sofrer aflição com o povo de Deus, sendo um deles. Talvez ele tivesse imaginado que os seus irmãos iriam apreciar isso. Todavia, qual foi a sua experiência? Os seus esforços começaram imediatamente com desapontamento, de tal forma que ele teve que fugir do país. Não obstante, o motivo por trás da sua decisão era fé, a qual continuou a determinar sua vida e fez de Moisés um “homem de Deus”. Que isso nos encoraja a ficarmos confiantemente com o povo de Deus, e nos ajude a enfrentar as provações que a vida traz consigo num mundo hostil.


(Concluído)



Boa Semente


Com diferentes juntamente não

  *Com diferentes juntamente não* “Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente… Com boi e com jumento não lavrarás juntament...