Uma corça sedenta e exausta caminha pelo deserto. Logo, o
animal avista a imagem de um lençol d’água sobre a areia. Começa a correr
desesperada ao encontro da única substância que pode matar sua sede.
A corça é um animal de pequena estatura, arisco e de costume
migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o
confinamento.
É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe
possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de
perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.
E nós? Estamos desesperados por Deus? Temos sede de sua
presença? Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais dEle em nossas
vidas? Temos buscado na fonte certa, diariamente? Ou temos nos contentado com a
mediocridade do nosso "confinamento"?
Precisamos, como a corça, sair e correr. Precisamos de
olfato aguçado para ir na fonte certa, que é Cristo. Afinal de contas, existem
fontes sem água (II Pedro 2:17), e nuvens sem água (Judas 1:12).
(Esses homens são fontes sem água e névoas impelidas pela tempestade. A
escuridão das trevas lhes está reservada, pois eles, com palavras de vaidosa
arrogância e provocando os desejos libertinos da carne, seduzem os que estão
quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro. 2 Pedro 2:17,18)
(Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês
fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si
mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem
frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. Judas 1:12)
E lembremos das palavras do Mestre: "quem tem sede,
venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida" (Apocalipse 22:17)
Beba hoje de suas águas! Cristo é a fonte certa!