Leia
o primeiro verso – “O Senhor é o meu pastor” – e ore algo como isto:
“Senhor,
agradeço-te que sejas meu pastor. És um bom pastor. Por toda a minha vida me
tens pastoreado. Por favor, grande Pastor, pastoreia minha família hoje:
guarda-os dos caminhos do mundo; guia-os nos caminhos de Deus. Não os deixe
cair em tentação; livra-os do mal. Ó grande Pastor, oro por meus filhos;
induze-os a serem tuas ovelhas. Possam eles amar-te como pastor deles, como eu
amo. E Senhor, por favor pastoreia-me na decisão que se me assoma sobre meu
futuro. Tomo ou não essa medida? Faço ou não essa mudança? Também oro por
nossos co-pastores na igreja. Por favor, pastoreia-os”.
E
você continua orando o que venha à sua mente enquanto considera as palavras “O
Senhor é o meu pastor”. Então, quando nada mais vier à mente, você parte para a
próxima linha: “E nada me faltará”. E talvez você ore:
“Senhor,
agradeço-te por nunca ter passado necessidade, de fato. Não perdi muitas
refeições. Tudo que sou e que tenho vem de Ti. Mas sei que é do teu agrado que
eu traga meus desejos a Ti. Desse modo, poderias prover os recursos de que
precisamos para pagar essas contas...”
Talvez
você conheça alguém que esteja necessitado, e você ora pela provisão de Deus
para essa pessoa. Ou então se lembra de algum de seus irmãos e irmãs
perseguidos ao redor do mundo, e ora por suas inquietações.
Após
ter terminado, você olha para o próximo verso: “Ele me faz pousar em pastos
verdejantes” (v. 2a). Honestamente, quando você lê a palavra “deitar”, o que
vem à mente talvez seja simplesmente “Senhor, eu ficaria agradecido se me
possibilitares deitar e tirar um cochilo hoje”.
O
termo “pastos verdejantes” possivelmente faz você pensar na alimentação do
rebanho de Deus nos pastos verdejantes de sua Palavra, e isso impele você a
orar por um ministério de ensino bíblico que você conduz, ou por um professor
ou pastor que o alimenta com a Palavra de Deus. Quando foi a última vez que
você fez isso? Talvez você nunca o tenha feito, mas orar por meio desse salmo o
induz a fazê-lo.
Em
seguida você lê: “Leva-me para junto das águas tranquilas” (v. 2b). E talvez
você comece a implorar,
“Sim,
Senhor, guia-me nessa decisão que tenho de tomar sobre meu futuro. Quero fazer
o que queres, ó Senhor, mas não sei o que isso é. Por favor, guia-me na tua
vontade nesta questão. E leva-me para junto das águas tranquilas nisto. Por
favor, acalma as águas aflitas em minha alma acerca dessa situação. Permita-me
experimentar a tua paz. Que a turbulência em meu coração possa ser acalmada
mediante a confiança em Ti e na tua soberania sobre todas as coisas e todas as
pessoas”.
Seguindo
isso, você lê essas palavras do verso três: “Refrigera-me a alma”. Isso nos
leva a orar no sentido de:
“Meu
Pastor, venho a Ti tão espiritualmente seco hoje. Por favor, restaura a minha
alma; restitui-me a alegria da tua salvação. E oro para que restaures a alma
daquela pessoa do trabalho, da escola, da rua ao lado com quem estou esperando
compartilhar o evangelho. Por favor, restaura sua alma das trevas para a luz,
da morte para a vida”.
Você
pode continuar orando desse modo ou até que (1) o seu tempo acabe ou (2) o
salmo acabe. E se o salmo acabar antes do seu tempo acabar, simplesmente vire a
página e vá para outro salmo. Ao fazer isso, você nunca fica sem nada para
dizer, e, o melhor de tudo, você nunca mais diz as mesmas coisas de sempre
sobre as mesmas coisas de sempre.
Então,
o que você está fazendo é basicamente pegar as palavras que se originaram no
coração e mente de Deus e difundindo-as através de seu coração e mente de volta
para ele. Por meio disso, suas palavras tornam-se as asas de suas orações.
Voltemos ao evangelho.
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