sábado, 17 de novembro de 2018

Um irmão pode aconselhar uma irmã em assuntos pessoais e sentimentais?



Quando Paulo escreveu a Tito deu a ele instruções diversas que deveria passar para diferentes pessoas. Em todas elas ele mandava Tito falar diretamente com as pessoas, mas quando se tratava de mulheres jovens era para ele falar à mulheres idosas para estas falarem às jovens. Isto estabelece um princípio importante, que é o de que aconselhamento de mulheres deve ser feito por irmãs mais experientes ou por casais, nunca por um homem.

"Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Os VELHOS, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência; as MULHERES IDOSAS, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;  PARA QUE ENSINEM AS MULHERES NOVAS a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. Exorta semelhantemente os JOVENS a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. Exorta os SERVOS a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo,  não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador." Tito 2:1-10

de Bruce Anstey: "Mais de 80% dos homens no ministério que caíram em imoralidade chegaram a tal ponto como resultado de sessões de aconselhamento! Muito disso teria sido evitado se esse ministério na igreja fosse desempenhado por mulheres."

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Oração 1- Salmos 23



                 Leia o primeiro verso – “O Senhor é o meu pastor” – e ore algo como isto:

“Senhor, agradeço-te que sejas meu pastor. És um bom pastor. Por toda a minha vida me tens pastoreado. Por favor, grande Pastor, pastoreia minha família hoje: guarda-os dos caminhos do mundo; guia-os nos caminhos de Deus. Não os deixe cair em tentação; livra-os do mal. Ó grande Pastor, oro por meus filhos; induze-os a serem tuas ovelhas. Possam eles amar-te como pastor deles, como eu amo. E Senhor, por favor pastoreia-me na decisão que se me assoma sobre meu futuro. Tomo ou não essa medida? Faço ou não essa mudança? Também oro por nossos co-pastores na igreja. Por favor, pastoreia-os”.

E você continua orando o que venha à sua mente enquanto considera as palavras “O Senhor é o meu pastor”. Então, quando nada mais vier à mente, você parte para a próxima linha: “E nada me faltará”. E talvez você ore:

“Senhor, agradeço-te por nunca ter passado necessidade, de fato. Não perdi muitas refeições. Tudo que sou e que tenho vem de Ti. Mas sei que é do teu agrado que eu traga meus desejos a Ti. Desse modo, poderias prover os recursos de que precisamos para pagar essas contas...”

Talvez você conheça alguém que esteja necessitado, e você ora pela provisão de Deus para essa pessoa. Ou então se lembra de algum de seus irmãos e irmãs perseguidos ao redor do mundo, e ora por suas inquietações.

Após ter terminado, você olha para o próximo verso: “Ele me faz pousar em pastos verdejantes” (v. 2a). Honestamente, quando você lê a palavra “deitar”, o que vem à mente talvez seja simplesmente “Senhor, eu ficaria agradecido se me possibilitares deitar e tirar um cochilo hoje”.

O termo “pastos verdejantes” possivelmente faz você pensar na alimentação do rebanho de Deus nos pastos verdejantes de sua Palavra, e isso impele você a orar por um ministério de ensino bíblico que você conduz, ou por um professor ou pastor que o alimenta com a Palavra de Deus. Quando foi a última vez que você fez isso? Talvez você nunca o tenha feito, mas orar por meio desse salmo o induz a fazê-lo.

Em seguida você lê: “Leva-me para junto das águas tranquilas” (v. 2b). E talvez você comece a implorar,

“Sim, Senhor, guia-me nessa decisão que tenho de tomar sobre meu futuro. Quero fazer o que queres, ó Senhor, mas não sei o que isso é. Por favor, guia-me na tua vontade nesta questão. E leva-me para junto das águas tranquilas nisto. Por favor, acalma as águas aflitas em minha alma acerca dessa situação. Permita-me experimentar a tua paz. Que a turbulência em meu coração possa ser acalmada mediante a confiança em Ti e na tua soberania sobre todas as coisas e todas as pessoas”. 

Seguindo isso, você lê essas palavras do verso três: “Refrigera-me a alma”. Isso nos leva a orar no sentido de:

“Meu Pastor, venho a Ti tão espiritualmente seco hoje. Por favor, restaura a minha alma; restitui-me a alegria da tua salvação. E oro para que restaures a alma daquela pessoa do trabalho, da escola, da rua ao lado com quem estou esperando compartilhar o evangelho. Por favor, restaura sua alma das trevas para a luz, da morte para a vida”.

Você pode continuar orando desse modo ou até que (1) o seu tempo acabe ou (2) o salmo acabe. E se o salmo acabar antes do seu tempo acabar, simplesmente vire a página e vá para outro salmo. Ao fazer isso, você nunca fica sem nada para dizer, e, o melhor de tudo, você nunca mais diz as mesmas coisas de sempre sobre as mesmas coisas de sempre.

Então, o que você está fazendo é basicamente pegar as palavras que se originaram no coração e mente de Deus e difundindo-as através de seu coração e mente de volta para ele. Por meio disso, suas palavras tornam-se as asas de suas orações.

Voltemos ao evangelho.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Primeiro para mim...


“... faze dele primeiro para mim um bolo pequeno...”

Será que o Senhor também não nos tem feito esse mesmo pedido? Por exemplo, ao começar o dia reservamos primeiramente um momento, por menor que seja para estar aos seus pés e escutar a Sua voz, ou ficar em silêncio e dizer como o jovem Samuel disse: “Fala Senhor, porque o teu servo ouve” (1 Samuel 3:10) . E no decorrer de nossas ocupações diárias será que não ouvimos uma voz dizer-nos “... primeiro para mim...”. Um bolo pequeno não parece grande coisa, entretanto era muito para aquela viúva, pois, um punhado de farinha e um pouco de azeite era todo o seu sustento (Lucas 21:44).

Quanto foi o apreço do profeta, e acima de tudo o de Deus! O que é fiel no pouco será no muito (Lucas 6:10) .Talvez seja apenas uma pequena palavra ou uma curta oração que tivemos o desejo de trazer perante Ele, e que por algum motivo não o fizemos.

“... e eu lhe mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tiago 2:18). Com certeza é muito bom expressar nossa confiança em Deus, cantar com ânimo os hinos que celebram a bondade e fidelidade de Deus, mas a fé não consiste somente de palavras, ela se traduz em fatos e obras. Talvez aos olhos dos homens seja um desperdício dedicarmos um pouco de tempo ao Senhor, da mesma maneira como talvez possa ter sido dar a farinha e o azeite, mas Deus considera o valor da oferta. E Ele pode obrar maravilhosamente em favor daqueles que O obedecem.

Será que através da voz do profeta não ouvimos o próprio Senhor e o Seu desejo que façamos primeiro algo para Ele? As escrituras nos dizem que os macedônios “se deram primeiramente ao Senhor”. Não é isto um ponto crucial?

“Dá-me filho meu o teu coração” (Prov. 23:26) . Era pouca coisa, ou seja, um punhado de farinha e um pouco de azeite, mas isto representava todos os recursos da pobre viúva. Tendo dado primeiramente ao profeta, a viúva não tinha mais a morte diante dela, mas a salvação de Deus. Com efeito, colocando-nos verdadeira e inteiramente à disposição do Senhor Jesus, conscientes de que fomos comprados por um grande preço, aos olhos do mundo parece que perdemos tudo quando entregamos todos os nossos recursos ao Senhor, porém lembremo-nos da Palavra de Deus que diz: “... mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará” (Marcos 8:35). E esse dom em si mesmo, não é mais do que colocar a disposição de Deus o que Lhe pertence. E o importante é que não precisa ser algo muito grandioso, mas em dar primeiramente a Ele, o primeiro lugar. Esse pequeno bolo é o segredo da benção que nos acompanhará dia após dia até entrarmos na casa do Pai.

“Para que em tudo Cristo tenha a preeminência”. ( Col. 1:18).
[G. A.]

Paz



João 14:27  Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Jesus fez essa declaração depois da Sua morte e ressurreição, antes de Sua ascensão ao céu. Há muitas outras coisas que Ele poderia ter ensinado aos Seus discípulos, mas Jesus escolheu falar a respeito da paz. Esse único fato me lembra do quanto à paz é importante.

Não estamos falando da paz pela ausência de problemas, mas da paz que há no coração de quem tem segurança porque sabe quem Deus é. Às vezes, causamos a nossa própria infelicidade porque não confiamos o bastante em quem Ele é. 

Queremos sempre que Deus mude as circunstancias que nos afligem, mas Ele está mais interessado em nos transformar do que em transformar a situação. Às vezes temos fé para pedir a Deus que nos livre de alguma coisa, mas não temos fé suficiente para atravessar um vale escuro. Jó disse: “Ainda que Ele me mate, nEle confiarei” (Jó13:15)

A falta de confiança em Deus nos impede de desfrutar da paz que Jesus prometeu. Nem sempre é fácil. Mas precisamos confiar que Deus é total e completamente justo, o que significa que Ele sempre corrigirá as situações se continuarmos a depender dEle. Deus é perfeito, Deus nunca faz nada errado ou fora de tempo e sem propósito. Ele é digno de nossa confiança. Ele é o Deus da paz que tanto almejamos.

Não podemos ter paz sem confiança

E.S.B.

Como?



Como?

Da mesa do quarto em que estou me hospedando esta semana consigo ler um texto na parede com uma citação bastante interessante e talvez incomum da Bíblia. É apenas parte de um versículo e talvez tenha sido aplicado um pouco fora do contexto. Ainda assim, ele realmente falou comigo. Aqui está o que diz:

“O SENHOR SABE COMO…” (2 Pedro 2:9).

Às vezes me pergunto “como” as coisas  vão funcionar, e “como” isso ou aquilo é realmente o melhor e para a bênção e bem no final. Mas, felizmente, não preciso saber, porque o meu Senhor sabe. Ele sabe “como”!

Mesmo Salomão, com toda a sabedoria que Deus lhe deu, teve que reconhecer: “Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” (Provérbios 20:24). Tantas vezes questionamos os caminhos de Deus para conosco, mas quão bom é simplesmente nos submetermos, mesmo quando não entendemos completamente. Isto me lembra o coro de um hino que costumamos cantar:

“Mais adiante saberemos de tudo, Mais adiante entenderemos o porquê.”

sábado, 21 de julho de 2018

Divórcio



Mateus 19:9 se aplica aos dois cônjuges: Se um adultera, o outro está livre para se divorciar e casar novamente.

Mateus 19:9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

*Problemas nos Casamentos (1 Cor 7)*

Nos versículos 10–24, Paulo faz seus comentários sobre os casamentos problemáticos. Ele considera dois cenários. O primeiro é um casamento Cristão onde ambos, marido e mulher, são salvos (Vs. 10-11). Se a esposa tiver de deixar o marido por algum motivo (talvez a crueldade dele), ela deve permanecer separada e não se casar novamente. Da mesma forma, o marido não deve se divorciar de sua esposa se ela o deixar. A razão é que pode haver uma oportunidade mais tarde para se “reconciliarem”. Se um ou ambos seguirem em frente e se casarem novamente, isso se tornaria impossível. Este foi um “mandamento” apostólico do Senhor.

No segundo cenário, Paulo não estava dando um mandamento apostólico do Senhor, mas seu conselho apostólico. Tem a ver com um casamento de incrédulos, onde uma das partes é salva. Assim, resulta um casamento misto - um parceiro é salvo e o outro não (Vs. 12-24). Ele não está se referindo a um Cristão que desobedeceu as Escrituras e se casou com um incrédulo. É, antes, uma situação que prevalecia em lugares onde o evangelho era novo - onde a graça de Deus penetra em um lar onde ambos, marido e mulher, estão perdidos, e um é salvo. Há misericórdia nesses casos, como o Apóstolo continua explicando.

Ele mostra que o parceiro incrédulo está em um lugar de favor exterior no Cristianismo. “o marido descrente é santificado pela mulher (crente)” (V. 14). Nos tempos do Antigo Testamento, se um Judeu se casava com um pagão, ele (ou ela) se profanava a si mesmo (Ed 9:1-5; Ne 13:23-28). No Cristianismo, é o contrário; se a graça de Deus trabalhou em um lar e uma pessoa foi salva, o parceiro incrédulo é santificado por sua conexão com seu parceiro crente. Mesmo ele sendo santificado, ainda é um incrédulo! Isso pode parecer estranho, mas é apenas uma santificação “externa” ou “relativa”.

Em tais casamentos mistos, se houver renúncia (abandono) voluntária por parte do incrédulo, o crente está livre para se casar novamente. Nota: o apóstolo não dá liberdade para o parceiro crente partir e se casar novamente (Vs. 15-16). Assim, a Escritura permite o novo casamento sob três condições:

• Morte (Rm 7:2; 1 Co 7:39).

• Renúncia (abandono) (1 Co 7:15). - quando o cônjuge descrente desiste do casamento

• Infidelidade (Mt 19:9).

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Tempestades no horizonte



Tempestades no horizonte

E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que, no mar, se levantou uma tempestade tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Mateus 8:23-28

…Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? v.27

Nosso filho é pescador profissional de salmão no distante Alasca. Algum tempo atrás, ele me enviou uma foto que tirou de uma pequena embarcação a algumas centenas de metros à frente de seu barco, avançando numa passagem estreita. Nuvens de tempestade ameaçadoras surgem no horizonte. Mas um arco-íris, o sinal da providência e do cuidado amoroso de Deus, se estende de um lado ao outro dessa estreita passagem, cercando o barquinho.

A fotografia reflete a nossa viagem terrena: Nós navegamos para um futuro incerto, mas somos rodeados pela fidelidade de Deus!

Os discípulos de Jesus foram cercados por uma tempestade e Ele usou a ocasião para ensiná-los sobre o poder e a fidelidade de Deus (Mateus 8:23-27). Nós buscamos respostas para as incertezas da vida. Observamos o futuro se aproximando e imaginamos o que acontecerá conosco lá. O poeta puritano John Keble capturou isso em um de seus poemas, no qual ele via o futuro à medida que este se aproximava. Mas, enquanto observava, “esperava para ver o que Deus faria”.

Jovens ou velhos, todos nós enfrentamos futuros incertos. O céu responde: o amor e a bondade de Deus nos envolvem, independentemente do que nos aguarda. Esperemos e vejamos o que Deus fará!

— David H. Roper

terça-feira, 1 de maio de 2018

LIÇÕES IMPORTANTES DA GENEALOGIA DE JESUS



Registro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão:
Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos;
Judá gerou Perez e Zerá, cuja mãe foi Tamar; Perez gerou Esrom; Esrom gerou Arão;
Arão gerou Aminadabe; Aminadabe gerou Naassom; Naassom gerou Salmom;
Salmom gerou Boaz, cuja mãe foi Raabe; Boaz gerou Obede, cuja mãe foi Rute; Obede gerou Jessé;
e Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, cuja mãe tinha sido mulher de Urias;
Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa;
Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Uzias;
Uzias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;
Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amom; Amom gerou Josias;
e Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.
Depois do exílio na Babilônia: Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;
Zorobabel gerou Abiúde; Abiúde gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor;
Azor gerou Sadoque; Sadoque gerou Aquim; Aquim gerou Eliúde;
Eliúde gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó;
e Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
Assim, ao todo houve catorze gerações de Abraão a Davi, catorze de Davi até o exílio na Babilônia e catorze do exílio até o Cristo.
Mateus 1:1-17

A Bíblia nos apresenta a genealogia de Jesus em duas perspectivas. Mateus apresenta Jesus como descendente de Abraão e Lucas retrocede sua linhagem até Adão. Mateus apresenta Jesus como o Rei dos judeus e Lucas como o Homem perfeito. Marcos e João não tratam da genealogia de Jesus Cristo, por causa do propósito para o qual escreveram. Marcos, escrevendo para os romanos, apresenta Jesus como servo e destaca suas obras mais do que suas palavras. João, escrevendo um evangelho universal, tem como escopo apresentar Jesus como o Filho de Deus e como tal, ele não tem genealogia.

Tanto no registro de Mateus como no de Lucas, vemos na genealogia de Jesus Cristo pessoas más, que se insurgiram contra Deus.

Destacaremos aqui, alguns pontos:

Em primeiro lugar, vemos na genealogia de Jesus Cristo mulheres em cuja vida há marcas reprováveis. Tamar, coabitou com o seu próprio sogro Judá e gerou dele dois filhos gêmeos Perez e Zera; Raabe era prostituta em Jericó; Rute era moabita e Bate-Seba, mãe de Salomão, adulterou com Davi. Mui provavelmente nenhum personagem gostaria de destacar em sua biografia mulheres com esse passado. Mas por que elas estão inseridas na genealogia de Jesus Cristo? Para reforçar a verdade de que o Filho de Deus se identificou com os pecadores a quem veio salvar.

Em segundo lugar, vemos na genealogia de Jesus homens em cuja vida há marcas de mentira. Os patriarcas mencionados aqui, Abraão, Isaque e Jacó tiveram momentos de fraqueza na área da mentira. Eles não só se omitiram, mas esconderam a verdade e inverteram os fatos com medo de sofrerem com as consequências de  seus atos. Foram fracos e repreensíveis. Isso prova que Deus nos escolhe não pelos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.

Em terceiro lugar, vemos na genealogia de Jesus homens em cuja vida há marcas de violência. Na lista da genealogia de Jesus há homens como Davi, cujas mãos estavam cheias de sangue. Roboão governou Judá com truculência. O rei Acaz queimou seus filhos, perseguiu seu próprio povo e cerrou ao meio o profeta Isaías. Manassés foi muito violento. Ele encheu Jerusalém de sangue. Foi um monstro. Um tormento para seu próprio povo. Oh, jamais escolheríamos homens dessa estirpe para integrar nossa família. Oh, a genealogia de Jesus Cristo aponta-nos para a infinita misericórdia de Deus! Ele ama com amor eterno os mais indignos.

Em quarto lugar, vemos na genealogia de Jesus homens em cuja vida há marcas de idolatria. Salomão, por causa de suas muitas mulheres, sucumbiu à idolatria. Roboão, fez um bezerro de ouro e construiu novos templos em Israel para desviar o povo de Deus. Acaz fechou a casa de Deus e encheu Jerusalém de ídolos abomináveis. Manassés foi astrólogo, idólatra e feiticeiro. Levantou altares pagãos e prostrou-se diante de todo o exército dos céus. Oh, na esteira da genealogia de Jesus Cristo temos pessoas que nos deixam perplexos por causa de sua afrontosa rebeldia a Deus. Isso prova, de forma incontestável, que Deus ama os objetos de sua ira e enviou Jesus para identificar-se com os pecadores e salvá-los de seus pecados.

Em quinto lugar, vemos na genealogia de Jesus um homem em cuja vida há marca de adultério. Uma série de erros e pecados mentais levou Davi ao ato de adultério. A Bíblia não oferece nenhuma cena romântica para justificar o erro. Simplesmente diz: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (2 Samuel 11:4). Muitos filmes e novelas de hoje procuram colocar o pecado no contexto de romantismo e “amor” inegável. Procuram fazer do pecado alguma coisa bonita e agradável. Mas, as Escrituras relatam os fatos. Ela veio, e eles pecaram. Neste momento, Davi deveria ter sentido remorso profundo e tristeza sincera. Mas, ele não virou para Deus naquela hora. Achou que o pecado poderia ser escondido, e as conseqüências evitadas. Foi o começo de uma série de pecados que parecem tão estranhos na vida de um homem escolhido por Deus.

Mas, antes de ficarmos mais chocados com essa assombrosa lista, olhemos para nós mesmos. Somos indignos. Somos pecadores. Somos culpados. Nosso coração é desesperadamente corrupto. Por que Deus nos escolheu? Por que ele nos amou? Por que ele não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, para morrer em nosso lugar? A resposta é: Por causa de sua graça, que é maior do que o nosso pecar!

... mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Romanos 5:20

Lembre-se sempre de que os tipos de Cristo na Bíblia não são seres humanos perfeitos. Deus não escreveu a Bíblia para exaltar o homem, mas para exaltar a Cristo.

Com diferentes juntamente não

  *Com diferentes juntamente não* “Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente… Com boi e com jumento não lavrarás juntament...